OUTONO




Como eu tenho raiva do outono.

Tudo nele me faz lembrar de você.
Você é abstinência da minha alma.
Cada vez que meu coração bate é uma dor.
Olho pela janela e vejo a cidade as pessoas,
Todas buscando e realizando suas tarefas.
E olho para mim e estou aqui parada, tentando.
Tentando ver onde você está, buscando sentir seu cheiro.
Pedido ao divino por uma ligação.
Só para ouvir ao menos um oi? Como você esta?
Mas olho meu telefone e ele está do mesmo jeito.
Não há mensagem.
Naquele momento de solidão eu me pergunto.
Se você ainda pensa em mim.
Mas não obtenho nenhuma resposta.
Só sinto que estou viva porque meu coração dói.
Já ensaiei mil vezes em te ligar, mas não saberia o que dizer.
Te amo?
Oi?
Estou com saudade?
Não sei, não há coragem.
Há apenas o medo, medo de não atender.
Medo do que dizer.
Tentei refazer os passos, mas nada adiantou.
Você não estava lá.
Eu busquei, mas me vi sozinha.
As lagrimas estão secando, mas a saudade não.
A saudade bate ainda mais.
Ainda mais no outono, quando o vento toca meu rosto.
E eu tenho a sensação daquela tarde no sofá que passamos o dia vendo tv.
Ou a tarde que passamos fazendo amor.
Eu imagino quando isso acabara.
E se quando acabar terá um final feliz.
O que resta é a lembrança de dias felizes.

SEMPRE TE AMAREI.

C.F

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